segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Conjuntura de Mercado
Qual a cor do problema?
Como era de se esperar, dada a importância do tema, nosso último artigo, intitulado "Nem preto nem branco: cinza", motivou a participação de diversos leitores do CaféPoint. Juntamente com os comentários feitos ao texto original de Luiz Hafers e Marcelo Vieira, as contribuições recebidas demonstram o tamanho do desafio a ser enfrentado. O melhor de tudo é a predisposição ao debate, requisito para a resolução dos problemas que atingem a cafeicultura. Em meio a tantos tópicos de interesse, utilizaremos a resposta dada por Hafers e Vieira a nosso texto a fim de aprofundar um pouco mais a discussão.Por Maria Sylvia Macchione Saes e Bruno Varella Miranda, Pesquisadores do PENSA.
Análises de Mercado
Entrega de março e o spread
O café, durante esta semana curta, experimentou de novo uma forte volatilidade no spread março/maio que enfraqueceu abruptamente um dia antes do início da entrega do contrato de março. O movimento acabou por confirmar nossa teoria, defendida aqui na semana passada, do altíssimo custo do spread e do arriscado jogo que um novo recebedor teria à esta altura do campeonato.Por Rodrigo Corrêa da Costa, Vice-presidente da Corretora Newedge (EUA).

Comércio Internacional
Álcool 61%
A Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA finalizou a regulamentação para o programa de utilização de combustíveis renováveis em misturas na gasolina e no diesel. A publicação da legislação era esperada ansiosamente aqui, no Brasil, porque um dos biocombustíveis em análise pela EPA é o etanol de cana-de-açúcar. A regulamentação concluiu que o etanol de cana é um "bom biocombustível", ou seja, um combustível renovável que reduz substancialmente as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) em relação à gasolina.Por André M. Nassar, Diretor-geral do ICONE.
Espaço Aberto
Consumo de café: BRIC ou BIIC?
Os países do grupo BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - chamaram a atenção durante a recente crise global por terem ajudado a evitar uma depressão mundial e liderado a recuperação. Se analisarmos o consumo de café nestes países, notamos que o Brasil é o líder disparado do grupo, com aproximadamente 18,5 milhões de sacas consumidas por ano. Como a Rússia não é uma nação produtora de café, vamos substituí-la pela Indonésia e cunhar a abreviação BIIC, para indicar os países exportadores com as maiores taxas de crescimento de consumo.

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