sexta-feira, 2 de julho de 2010

Giro de Notícias
02/07/2010
Aperto na oferta de cafés finos mantém preços firmes
Os preços do café arábica encerraram essa quinta-feira (01) em alta nos mercados futuros e físico. Em Nova York, o primeiro vencimento, julho/10, teve alta de 200 pontos, fechando a 166,20 centavos de dólar por libra-peso. Segundo analistas da Dow Jones Newswire, o movimento pode ser explicado pela desvalorização do dólar, diminuição de estoques e o aperto na oferta. Os traders também estão preocupados com a qualidade do grão brasileiro. No mercado físico, a saca de 60 quilos do café arábica foi cotada a R$ 310,00, com leve valorização de 0,05%, segundo o indicador Cepea/Esalq.
Exportação brasileira de café recuou em junho
A exportação de café em junho (21 dias úteis) alcançou 1,921 milhão de sacas de 60 kg, o que representa redução de 17,78% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em termos de receita cambial houve redução de 6,08% no período, para US$ 291 milhões, em comparação com US$ 311,6 milhões em junho de 2009. Os dados foram divulgados ontem (01) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Cafés do Brasil: marca comemora 28 anos
O café, cultura agrícola que tem o Brasil como maior produtor e exportador, também tem sua história ligada ao futebol. A marca Cafés do Brasil, símbolo do grão brasileiro, surgiu na Copa do Mundo de 1982, na Espanha, quando foi criada para indicar o patrocínio do Instituto Brasileiro do Café (IBC) à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Registrada como marca oficial em 2000, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), a marca identifica, em todo o mundo, os cafés de origem brasileira.
RO: pesquisadores avaliam lucro de sistemas de cultivo
Com o objetivo de avaliar os impactos da cafeicultura no Estado de Rondônia, pesquisadores da Embrapa selecionaram cinco diferentes sistemas de cultivo para analisar aspectos econômicos, ambientais e sociais. O comparativo evidencia as vantagens e as desvantagens de cultivar café sem tecnologia ou com o uso de poda, adubação, irrigação e clonagem.
Serra defende mecanismos de sustentação de preços
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou que, caso seja eleito, vai garantir aos produtores rurais mecanismos de sustentação de preços e a implantação do seguro rural para evitar a instabilidade na renda do setor. Ao fazer suas considerações iniciais no encontro promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Serra criticou a ausência destes instrumentos, diante dos vários problemas enfrentados pela agricultura. A senadora Kátia Abreu também apresentou problemas e propostas do setor agropecuário ao candidato.
Brasil também pode ganhar com menos desmatamento
Em estudo divulgado nesta quinta-feira (01), a ONG Avoided Deforestation Partners calcula que o Brasil poderia ter aumento em sua receita bruta de R$260 bilhões a R$545 bilhões com a redução do desmatamento até 2030. Segundo o levantamento, esse incremento na receita viria da combinação de aumento da produção agrícola e financiamentos de proteção florestal - o "valor" do desmatamento evitado é convertido em créditos que podem ser vendidos no mercado de carbono.

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