sexta-feira, 16 de julho de 2010

Rastreabilidade e Certificação
UE afirma que não pretende flexibilizar regras de rastreabilidade

A União Europeia (UE) considera que não está na hora de fazer mudanças nas condições de importação da carne bovina brasileira, avaliação que contraria as declarações do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, depois de sua visita esta semana a Bruxelas. Bruxelas afirma que continuará aceitando as listas de fazendas submetidas pelo Ministério da Agricultura. Mas passar a gestão da lista não está no radar europeu.
Vacari: aumento da lista Traces depende de processo mais simples e prêmios mais altos

A provável simplificação no processo de aprovação das propriedades auditadas para exportar carne in natura para a União Europeia (UE), conforme anunciada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, deve exercer pouca influência no aumento das propriedades credenciadas em Mato Grosso. Para o superintendente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, "essa ampliação no número de propriedades credenciadas depende das duas coisas, de um processo mais simples e de prêmios de melhor valor".
Ministro garante maior agilidade na habilitação das propriedades aptas a exportar para UE

"A Comunidade Europeia dará abertura para o Brasil indicar um número maior de fazendas credenciadas a exportar carne para o mercado europeu", disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. Hoje, duas mil propriedades estão habilitadas a vender carne para a União Europeia e cabe aos membros daquele bloco econômico decisão de selecioná-las. "Com essa sistematização, os técnicos europeus terão o direito de inspecionar, a qualquer tempo, as fazendas escolhidas, o que é muito correto", enfatizou o ministro.
Deputados rejeitam selo de qualidade ambiental

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural rejeitou na quarta-feira (7) a criação de um selo de qualidade ambiental para produtos de origem animal. "O selo é um atestado de que o animal foi criado em conformidade com a legislação ambiental. Tal critério é vago e, por conseguinte, dá margem a diferentes interpretações", afirma Silas Brasileiro.

Um comentário:

  1. Eu gostaria muito poder ir ao supermercado e comprar carne certificada e com selo.
    Seria a evolução do Brasil na questão ambiental, praticamente todos os produtos que adquirimos hoje tem certificação, porque a carne não ter?
    É um direito do consumidor saber de onde vem o produto.

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